terça-feira, 4 de junho de 2013

Primeiros erros: como seus investimentos podem dar errado....

Depois de muitos anos investindo, cheguei a  conclusões importantes que me fizeram ter uma boa dose de cautela antes  de escolher um investimento específico. A primeira delas (e que considero a mais importante) é o conhecimento de como funcionam as várias modalidades de fundos e títulos. Ter conhecimento do que se está fazendo é fundamental para ter sucesso em suas aplicações. Assim, algumas variáveis muito importantes que devem ser consideradas :

- Estudar o cenário e tendências de curto e médio prazos fazem você não ficar nas mãos dos "conselhos" de  amigos e de seu gerente  de banco:  Esta primeira providência é essencial. A partir desse conhecimento, você estará apto a escolher dentre uma gama de investimentos a seu dispor. Devem ser observadas a tendência da taxa de juros, a tendência da moeda local (valorização ou desvalorização),a trajetória da inflação, a tendência de crescimento de um determinado setor e "saúde" financeira da Empresa específica (no caso de investimento em ações) ou mesmo o crescimento do PIB no caso de investir em títulos de renda fixa de um pais. Esta providência evitará, por exemplo, a aplicação em ativos que recuam com a tendência de elevação da taxa de juros, como os fundos índice que possuem emn sua composição títulos indexados à inflação. Portanto, comece a ler muito e assistir tudo que puder sobre economia, mesmo que não seja seu hábito. Caso isso seja impossivel,  procure um profissional da área para te assessorar.

- Aplique de acordo com seu horizonte de resgate: É fundamental saber. quando de uma aplicação, o seu horizonte de resgate ("prazo da aplicação"). Primeiramente, porque, nas aplicações de renda fixa, o imposto de renda é decrescente conforme o prazo aplicado ( varia de 22,5 % até 15% sobre a rentabilidade para prazos acima de dois anos). Segundo, porque em ativos de maior risco ( ações por exemplo), você poderá precisar do dinheiro justamente quando a bolsa estiver em queda. E tirar o dinheiro nesta condição, é literalmente executar o prejuízo, um suicídio consentido para seu dinheiro. Em casos de curtíssimo prazo - até 3(três) meses-  o melhor mesmo é a velha e tradicional caderneta de poupança que não incide IR na fonte e tem garantia do governo Federal , apesar de geralmente perder para a inflação. Melhor que deixar o dinheiro debaixo do colchão.

- Diversificar seus investimentos : Esta  é uma das mais importantes providências de quem investe..O velho ditado "Nunca coloque todos os seus ovos numa única cesta" aqui é particularmente e essencialmente correto. Aplicar em várias modalidades, conforme seu horizonte de resgate.e dentro de cada modalidade, diversificar, seja em diferentes tipos de  títulos de renda fixa (pós fixados, pré fixados e inflação) ou setores de Empresas no caso de ações, vai minimizar - e muito - seu risco de forma producente. Nos próximos posts falaremos mais sobre isso, inclusive sobre investimentos de "hedge" (proteção),

- Nunca aplique baseado apenas em "rentabilidade" passada : Este axioma é um adendo importante à primeira recomendação deste post. Um determinado fundo que apresentou uma excelente "performance" em um certo período pode ter sua rentabilidade devolvida em outro. Por isso, é  fundamental  estudar bem o cenário antes de aplicar. E  da mesma forma, de tempos em tempos (pelo menos a cada seis meses), reavaliar o cenário e verificar se seus investimentos  estão a "favor da maré". Caso negativo, o portfólio atual deverá ser readequado.


Até a próxima!

abração do Diskin

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