segunda-feira, 24 de junho de 2013

#4 Porque o ato de poupar deve ser um hábito

 Apenas um em cada três brasileiros tem o hábito de poupar, seja luz, água  e muito menos dinheiro. Poucas famílias possuem, ao menos,  uma reserva de emergência para os imprevistos.. E destas, apenas um percentual muito pequeno tem uma estratégia de investimentos adequada. A maioria de nós tem um comportamento que chamamos de "imediatista", o que nos remete apenas às contas do mês. E quando desejamos algo, não titubeamos em usar, sem escrúpulos, o nosso cartão de crédito. A grande desculpa é "Vamos viver o agora", "O futuro é imprevisível", Sempre poderemos dar  um "jeitinho".


segunda-feira, 17 de junho de 2013

#3 Dívidas. O que fazer para sair de seu labirinto pessoal????? Parte 1

O endividamento dos brasileiros com o sistema financeiro nacional bateu novo recorde ao final do primeiro trimestre de 2013. De acordo com o Banco Central (BC), as dívidas das famílias correspondiam, em março, a 43,99% da renda anual. Se forem retirados da conta os financiamentos habitacionais, o comprometimento da renda mensal fica em 20,06% em março de 2013, ante 20,24% em fevereiro.
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Este verdadeiro labirinto pessoal é muito mais comum do que se imagina nas famílias brasileiras. Crédito fácil , inflação acima do aumento da renda, falta de planejamento e controle das receitas e despesas da família, compulsividade, ansiedade e busca do "status quo" a qualquer preço são algumas das razões para que, em determinado ponto limite, você esteja em uma situação que chamamos de insolvente. Situação esta que pode gerar graves conflitos emocionais e até doenças físicas. 
Eu  mesmo já presenciei muitas  pessoas neste estado, inclusive gerando mais despesas irracionais, devido à total falta de controle emocional.
Então, o primeiro passo é respirar e se acalmar. A primeira pílula que deve ser tomada em quaisquer situações de crise é sempre a da aquietação da mente. Para  podermos raciocinar com serenidade. E o segundo passo, Diagnosticar sua atual situação de receitas, despesas  e dívidas, Você precisa encarar o leão de frente, por mais doloroso que seja.

Bem. e agora??  Certamente o grande vilão na maioria dos casos se chama cartão de crédito. Este dinheiro de plástico nos prega peças incríveis, na ilusão de termos um dinheiro (o limite) o qual na verdade não temos. E o pior, é muito comum numa situação de dificuldade financeira ou insolvência, irmos "rolando" a dívida do cartão do crédito com apenas o pagamento do valor mínimo ( na média, 10 ou 20% da fatura). A inacreditáveis 12% a.m mais multa. Ou seja, a cada 100,00 de fatura não paga,  você terá um passivo, ao final de 12 meses,  de exatamente e incríveis  R$ 349,85 .  

Assustador não?? então as seguintes considerações devem ser seguidas nos casos de inadimplência e até que você consiga voltar à sua "normalidade" financeira :

1) Faça uma reunião com sua família ( marido, mulher , filhos maiores ou menores) e informe claramente sua situação e a importância do engajamento familiar na eliminação das dividas;
2) Dê prioridade a  todas suas faturas de concessionárias de serviços que estejam em estado de corte iminente (água.luz, etc);
3) Consuma, até você conseguir uma certa estabilidade das contas,  apenas o essencial, e limitado às suas necessidades básicas e da familia (alimentação, vestuário básico, escola , etc). E mesmo assim com ampla pesquisa de preços;
4) Corte imediatamente todos os serviços não essenciais como a TV a cabo e pacote de  internet celular. Substitua seu plano pós pago por um pré pago ou controle;
5) Considere vender  o que não for essencial neste momento, como seu carro ou do filho por exemplo, provado ser um dos maiores geradores de despesa (passivos) em nossas contas;
6) Se for o caso e se possível (quase sempre é), tente aumentar sua renda e da família com jornada e  trabalhos extras e venda de produtos ou serviços que tenham alguma habilidade; 
7) Suspenda imediatamente quaisquer uso de limite de cheque especial, que vem em segundo lugar, depois do cartão de crédito,  na lista das dívidas mais caras ( em média  absurdos 210% ao ano).
8) Vá imediatamente a seu banco e se comunique com sua operadora do cartão para renegociação da dívida atual. A maioria das operadoras de cartão aceita renegociar a valores muito menores que a dívida a faturar. Importante.... Só renegocie da forma e valores que você possa pagar. Caso seja negado, procure um orgão de defesa do consumidor e entre com um processo na Justiça Especial Cível de seu domicilio (é grátis e não precisa de advogado para ações de até 40 salários mínimos);
9) Caso as providências acima não sejam suficientes,  considere tomar um empréstimo pessoal (ou consignado) para quitar suas dividas. Lembre-se da importância de pesquisar as  taxas de juros e eventuais emolumentos, que podem variar absurdamente de banco para banco. Geralmente os bancos públicos oficiais tem as taxas mais atrativas ( CEF, Banco do Brasil, etc), assim como as cooperativas de crédito e fundações;
10)  É sempre conveniente você contratar um coach ou consultor financeiro, caso você não se sinta apto a sair do seu labirinto pessoal. Sempre valerá a pena pelos ganhos a serem obtidos ;

Na próxima edição continuaremos a falar deste tema tão importante.  

Òtima semana a todos e um abração do Diskin

quinta-feira, 13 de junho de 2013

#2 Como suas crenças e valores podem impactar sua vida pessoal e financeira

Uma das mais poderosas ferramentas do "coaching" é justamente levantar as crenças e valores da pessoa em auto análise ( o "coachee"). A partir de um maior conhecimento de suas crenças, estas quase que inabaláveis, e dos valores de cada um, identificamos  eventuais atitudes sabotadoras que muitas vezes e inconscientemente nos fazem sempre remar para um determinado lugar, mesmo que nos prejudique. Outro dia encontrei um artigo na internet que gostaria de compartilhar com vocês, já que esta matéria é vital em sua saúde financeira.

Mude Sua Vida alterando suas crenças e valores pessoais

 "A qualidade de nossas vidas está diretamente relacionada ao significado que atribuímos às coisas. Ao contrário do que costumamos pensar, nada em si é intrinsecamente bom ou ruim. Nossa interpretação é que faz algo se tornar assim.
Dessa forma, você pode mudar sua vida radicalmente mudando as associações de dor e prazer no seu cérebro. Isso pode ser feito tanto através do corpo quanto da mente. No caso da mente, o que importa é o que nós focalizamos e geralmente fazemos isso através de perguntas para nós mesmos.
Na aula de hoje, Tony Robbins afirma que o que determina as perguntas que costumamos nos fazer são nossas crenças e valores pessoais. Mas o que seria isso?
bussola Mude sua vida alterando suas crenças e valores pessoais (Personal Power, Dia 7)

Se você pudesse escolher apenas uma coisa na vida, optaria por sucesso, aventura, amor, conforto ou segurança?
Se pudesse evitar apenas uma dessas opções, escolheria evitar frustração, raiva, dor física, humilhação ou depressão?
Responder a esse tipo de pergunta ajuda a identificarmos quais são nossos valores pessoais.
Todos nós temos uma hierarquia de valores que guiam nossas vidas. Se uma pessoa valoriza aventura mais do que tudo, não vai pensar duas vezes quando alguém chamar para saltar de para-quedas. Porém, se o mais alto valor dessa pessoa for segurança, dificilmente ela irá topar.
Nossa mente avalia as experiências balanceando entre dor e prazer a depender dos nossos valores pessoais.
O problema é que muitas vezes temos valores conflitantes, o que gera uma certa confusão mental. Quanta gente você conhece que deseja ser rica porém também deseja conforto? Como fazer dinheiro em quantidades massivas sem arriscar um empreendimento ou um investimento?
Se você identifica seus valores pessoais, pode alterá-los. Se os modificar, seu foco mudará. Seu foco mudando, seu destino será outro!
Um detalhe importante: é preciso diferenciar valores-fins de valores-meios. As pessoas geralmente dizem que querem valores-meios: dinheiro, relacionamentos, família, carros. Mas na verdade, elas querem os fins que esses itens podem proporcionar: conforto, paixão, aventura, amor, excitação.
Mas de onde vêm nossos valores? Das experiências que temos na vida: dos nossos pais, da escola, da mídia, do trabalho, dos amigos, dos livros… a chave é estar consciente de que são esses valores que estão guiando nossas vidas, portanto precisamos escolhê-los com cuidado.

Digamos que você tenha como mais alto valor o sucesso. Como você sabe se tem sucesso ou não?
Geralmente, elaboramos regras para nós mesmos. Dizemos: se eu for promovido de cargo, então terei sucesso. Ou, se abrir minha empresa, então terei sucesso. Se juntar um milhão de rais, então terei sucesso.
Crenças nada mais são do que regras, geralmente do tipo “se… então…”.
Mesmo pessoas que possuem os mesmíssimos valores podem ter crenças diferentes. Duas pessoas podem considerar que conforto é o valor mais importante. Uma acredita que terá conforto se conquistar independência financeira, enquanto outra acredita que terá conforto se passar em um concurso público.
O problema com as crenças é que muitas vezes definimos regras tão difíceis que nos mantemos afastados do sentimento que queremos!
Quem não conhece alguém que valoriza muito a beleza estética e não se sente feliz porque ainda precisa perder meio quilo de gordura? A crença dessa pessoa pode ser algo como: se eu tiver 10% de gordura corporal, então serei bonita.
As crenças também nos atrapalham quando fazemos falsas assunções. Quando dizemos “sou muito jovem para abrir uma empresa” estamos apenas com uma crença equivocada, que não se baseia em fatos concretos.
Nossas crenças determinam as perguntas que nos fazemos, portanto alteram nosso foco, e nossa vida.

  1. Liste seus valores-fins perguntando-se: O que é mais importante na minha vida?
  2. Coloque-os em ordem de importância
  3. Liste agora os sentimentos e emoções que você faria de tudo para evitar
  4. Coloque-os também em ordem de importância, começando pelo que você faria de tudo para evitar
  5. Escreva suas crenças, perguntando-se: O que precisa acontecer para eu sentir essas emoções que listei? Faça isso tanto para a lista dos valores positivo quanto para a dos negativos
  6. Você avalia que alguma dessas crenças está limitando sua qualidade de vida? Se sim, que regras você está disposto a mudar agora para melhorar sua vida para sempre?

Publicado por Toni Durden em 29/01/2011 às 7:00
retirado do áudio curso Personal Power 2 de Anthony Robbins
Boa leitura

terça-feira, 11 de junho de 2013

Afinal o que dar de presente no dia dos namorados ??

Dia 12 de junho é o dia dos namorados. Um dia dedicado para declarar a paixão e amor, sejam solteiros ou casados.
Mas você precisa realmente gastar em presentes caros para impressionar seu (sua)  companheiro(a)?
Primeiramente e acredito o mais importante, é saber que você não vai impressionar ninguém apenas por dar presentes caros. Demonstre afeto e atenção em primeiro lugar. Depois vem a compreensão. Eu realmente ficaria feliz sabendo que ganhei um presente acima das possibilidades de quem amo? Que poderá ficar endividada além de suas possibilidades? Quem ama, cuida em primeiro lugar. Claro que esta verdade não se aplica a algumas pessoas que se que só enxergam valor nas coisas materiais. Mas isto seria amor?

Que tal um  jantar a dois feito em casa e recebê-la com flores e um cartão bonito escrito à mão como antigamente, enaltecendo o seu romantismo e felicidade? Seja com sushi ou com aquele prato que é a sua especialidade, acompanhado de um bom vinho, que em um restaurante custaria pelo menos quatro vezes mais. Já pensou que o efeito poderia ser muito maior? Momentos íntimos devem ser passados em lugares mais aconchegantes e não em lugares barulhentos, onde muitas vezes é impossível manter uma conversa.

Como tudo na vida,  nada tem uma fórmula pronta para dar certo, é uma questão de possibilidades e criatividade. Mas a combinação atitude e criatividade invariavelmente se mostra imbatível. De nada adianta um presente, seja que valor monetário tenha,   sem um significado que caiba na essência de quem o recebe. Talvez um jantar a dois seja mais coerente em seu valor de aproximar pessoas. Já vi casais que quase  nem se falam no dia a dia se presentearem com anéis de ouro e diamantes. Será que tem algum sentido?

Outra ideia é se presentearem com um planejamento de algum grande sonho a dois. Seja uma viagem, um consórcio de um carro, a festa de casamento ou um item da casa para o conforto. Planos a dois  sempre reforçam a aliança do casal. Neste caso, uma atitude nesta direção será bem vinda, como depositar um valor do seu salário em uma conta poupança para determinado sonho.
Não é tão  importante o valor de um presente, e sim o significado que o mesmo terá aos olhos de quem  o recebe. E gestos e atitudes são, na maior parte das vezes,  muito mais significativos do que simples presentes.

Um abração do Diskin a todos os namorados,
Até a próxima!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Buffet livre ou a quilo???

Imagine-se num almoço cotidiano, talvez sua realidade diária . Tem um grande "buffet" à sua frente: R$ 41,00 por quilo ou R$ 23,00  livre. O que você escolheria? O que precisa comer na medida certa para acabar com sua fome? Repetir várias vezes, de forma a experimentar quase todos os pratos e sobremesas  que te enchem os olhos, mesmo que ultrapasse  o limite do seu estômago??
Neste pequeno exemplo, certamente você vai responder que escolheria o que  normalmente tem escolhidoo há meses ou anos. Tornou-se um hábito você optar por  determinada forma de se alimentar. Dificilmente você vai pensar se esta escolha sairia mais barato ou caro para você. Ou se seria mais saudável em seu bolso ou à sua saúde. Ainda que pare para pensar sobre isso naquele momento, provavelmente sua  atitude não será diferente.


Geralmente adquirimos um hábito de forma a saciar nossos desejos mais íntimos, mesmo que isto pareça um absurdo aos olhos dos outros. Raramente paramos para pensar se determinado costume é prejudicial ou não,  caso não exista um estimulo externo palpável. Talvez nunca mudemos sem um bom motivo que nos empurre para uma nova atitude.
Então fica a pergunta: o que  faria você mudar algum hábito? Certamente se alguma outra escolha ou opção aparecesse e que te compensasse de desistir do que você normalmente faz e gosta... Não adiantaria somente expor aqui um milhão de motivos para você passar a se alimentar somente do "tamanho" da sua fome. Talvez você trocasse a forma de almoçar, caso,  por exemplo, eu te prometesse um sorvete às três da tarde. Ou, mais radicalmente, se você caísse doente por causa desse seu hábito pouco saudável.
Assim, hábitos são construídos a partir de escolhas que fazemos todos os dias, e depois de um tempo, consolidam nossos valores. Mudar estes valores ou não, vai depender -  e muito - de quem ou de que argumentos serão capazes  de te convencer com outras escolhas e valores. Vale dizer que a mudança nunca deve arriscar sua essência e seu bem estar. Não existem padrões...Cada pessoa é um universo cheio de possibilidades.
Então fica a pergunta: o que faria você mudar seus hábitos financeiros? Será preciso acontecer algo mais radical ou chegar ao caos financeiro para mudar de atitude? Será que não dá para, aos poucos, começar a repensar certos costumes?

Quem sabe começar a pensar sobre o assunto já não é um começo?

Abração do Diskin e até a proxima! 










quarta-feira, 5 de junho de 2013

# 1: As primeiras pílulas para sua cura: saúde financeira preventiva

Tal qual quando se vai a um médico depois de uma enfermidade, temos a tendência de só tomar providências quando determinada situação já se formou - quando a doença já está instalada e causando danos, Geralmente, não temos “o bom hábito” da prevenção em quase nenhum setor de nossa vida. De maneira inconsciente, formamos atitudes sabotadoras conosco mesmos , quando algo pode representar um risco para nossos desejos mais imediatos. Podem ser hábitos de muitos anos sobre os quais, às vezes, é difícil até de se pensar, imagine mudar.


Muitas vezes, esses hábitos são oriundos de um estado mental e a compulsão é um deles. Tentamos compensar estados de depressão ou tristeza de alguma forma. Doces e frituras calóricas são ótimos, mesmo que engordem, entupam as veias e tragam efeitos devastadores a longo prazo para a saúde:  aliviam o meu "stress"...



Dia desses, alguém muito querido me pediu para pensar em algo que não usasse por hábito em minha vida, mas que precisasse muito e que não fosse a minha praia. O que vocês imaginam que respondi?? Nunca me preocupei em evitar doces, sabia que devia evita-los pois tenho intolerância à glicose com tendência a diabetes, mas não me preocupo muito com isso. Se é bom, eu como quando quero e Deus me protegerá de todos os males. Assim é o seu comportamento perante suas finanças pessoais?? Sabe que precisa, não gosta de pensar sobre o assunto (não é sua praia) e tem consciência que ali adiante isso trará prejuízos? Gasta mais do que ganha, utiliza o.cartão de crédito de forma indiscriminada, não tem prioridades, não tem um orçamento pessoal (o que é isso mesmo??) e, o pior, não faz a mínima ideia para onde vai seu dinheiro... Hábitos estes que estão arraigados em nossa sociedade de consumidores "top", sempre prontos a atender os apelos da mídia que não perdoa, indiscriminadamente ataca os mais fortes e mais fracos. Sim, haverá consequências. E isto eu posso afirmar com certeza.


Então, aí vai sua PRIMEIRA GRANDE LIÇÂO:  adote o hábito (chato, mas necessário) de anotar todas suas receitas e despesas ao fim de cada dia. Mesmo as mais insignificantes, tipo uma gorjetinha para o "flanelinha" e aquela tarifa do banco. Você nem imagina o que estas "pequenas" despesas cotidianas representam na sua "performance financeira". Para esta tarefa, e para quem tem um smartphone (que é a grande maioria), eu indico o aplicativo "MoneyWise" para Android e IOS. Mas vale dizer que a velha cadernetinha também funciona!


Esta deverá ser sua primeira providência. Qualquer dúvida de como usar este aplicativo fico à disposição.


Espero que tenham gostado!

Um abraço do Diskin

terça-feira, 4 de junho de 2013

Primeiros erros: como seus investimentos podem dar errado....

Depois de muitos anos investindo, cheguei a  conclusões importantes que me fizeram ter uma boa dose de cautela antes  de escolher um investimento específico. A primeira delas (e que considero a mais importante) é o conhecimento de como funcionam as várias modalidades de fundos e títulos. Ter conhecimento do que se está fazendo é fundamental para ter sucesso em suas aplicações. Assim, algumas variáveis muito importantes que devem ser consideradas :

- Estudar o cenário e tendências de curto e médio prazos fazem você não ficar nas mãos dos "conselhos" de  amigos e de seu gerente  de banco:  Esta primeira providência é essencial. A partir desse conhecimento, você estará apto a escolher dentre uma gama de investimentos a seu dispor. Devem ser observadas a tendência da taxa de juros, a tendência da moeda local (valorização ou desvalorização),a trajetória da inflação, a tendência de crescimento de um determinado setor e "saúde" financeira da Empresa específica (no caso de investimento em ações) ou mesmo o crescimento do PIB no caso de investir em títulos de renda fixa de um pais. Esta providência evitará, por exemplo, a aplicação em ativos que recuam com a tendência de elevação da taxa de juros, como os fundos índice que possuem emn sua composição títulos indexados à inflação. Portanto, comece a ler muito e assistir tudo que puder sobre economia, mesmo que não seja seu hábito. Caso isso seja impossivel,  procure um profissional da área para te assessorar.

- Aplique de acordo com seu horizonte de resgate: É fundamental saber. quando de uma aplicação, o seu horizonte de resgate ("prazo da aplicação"). Primeiramente, porque, nas aplicações de renda fixa, o imposto de renda é decrescente conforme o prazo aplicado ( varia de 22,5 % até 15% sobre a rentabilidade para prazos acima de dois anos). Segundo, porque em ativos de maior risco ( ações por exemplo), você poderá precisar do dinheiro justamente quando a bolsa estiver em queda. E tirar o dinheiro nesta condição, é literalmente executar o prejuízo, um suicídio consentido para seu dinheiro. Em casos de curtíssimo prazo - até 3(três) meses-  o melhor mesmo é a velha e tradicional caderneta de poupança que não incide IR na fonte e tem garantia do governo Federal , apesar de geralmente perder para a inflação. Melhor que deixar o dinheiro debaixo do colchão.

- Diversificar seus investimentos : Esta  é uma das mais importantes providências de quem investe..O velho ditado "Nunca coloque todos os seus ovos numa única cesta" aqui é particularmente e essencialmente correto. Aplicar em várias modalidades, conforme seu horizonte de resgate.e dentro de cada modalidade, diversificar, seja em diferentes tipos de  títulos de renda fixa (pós fixados, pré fixados e inflação) ou setores de Empresas no caso de ações, vai minimizar - e muito - seu risco de forma producente. Nos próximos posts falaremos mais sobre isso, inclusive sobre investimentos de "hedge" (proteção),

- Nunca aplique baseado apenas em "rentabilidade" passada : Este axioma é um adendo importante à primeira recomendação deste post. Um determinado fundo que apresentou uma excelente "performance" em um certo período pode ter sua rentabilidade devolvida em outro. Por isso, é  fundamental  estudar bem o cenário antes de aplicar. E  da mesma forma, de tempos em tempos (pelo menos a cada seis meses), reavaliar o cenário e verificar se seus investimentos  estão a "favor da maré". Caso negativo, o portfólio atual deverá ser readequado.


Até a próxima!

abração do Diskin